O fractional ownership, ou compartilhamento de bens em cotas, tem ganhado destaque internacional como uma forma mais inteligente de usufruir de itens de alto valor — sejam eles imóveis, veículos de luxo ou até jatos e embarcações. No Brasil, essa tendência começa a se popularizar, trazendo oportunidades para quem deseja combinar exclusividade, custo-benefício e comodidade. Neste artigo, vamos analisar o cenário global e entender o potencial do fractional ownership em nosso país.

O que é fractional ownership?

Fractional ownership é o modelo de compra fracionada de um bem de alto valor, em que vários cotistas compartilham a posse. Diferentemente de um consórcio ou locação simples, cada participante é, de fato, proprietário de uma fração do bem — o que inclui direitos, deveres e eventuais benefícios de valorização.

Principais características do fractional ownership

• Divisão de custos: Manutenção, impostos e demais despesas são rateados de forma proporcional.

• Uso compartilhado: Existe um sistema de reservas ou cronograma para garantir que cada cotista usufrua do bem.

• Menos preocupações burocráticas: Em muitos casos, há uma empresa gestora (como a Trend Share) que cuida de toda a parte operacional, facilitando a experiência.

Tendências globais do compartilhamento de bens de luxo

Em países como Estados Unidos, Reino Unido e Emirados Árabes, o fractional ownership já é adotado há anos, especialmente em mercados de alto padrão. Entre as principais razões do sucesso no exterior estão:

1. Valorização consciente

• Investidores veem o compartilhamento como um modo de diversificar patrimônio, já que o custo é menor e as perspectivas de valorização de imóveis ou veículos de luxo permanecem atrativas.

2. Mudança cultural

• Há uma transição do conceito de “posse integral” para o “acesso ao bem”. Cada vez mais, pessoas preferem usufruir de diferentes experiências sem se prender a apenas um ativo.

3. Tecnologia e plataformas de gestão

• Ferramentas digitais simplificam a logística de uso, pagamentos e controle de reservas, possibilitando que a operação aconteça de forma remota e prática.

4. Busca por sustentabilidade

• Ao compartilhar um bem, reduz-se o subaproveitamento (propriedades que ficam vazias a maior parte do ano ou veículos pouco utilizados). Essa visão atende a um mercado que valoriza soluções mais sustentáveis.

Cenário brasileiro: por que o fractional ownership está ganhando força?

No Brasil, ainda há bastante espaço para crescimento. Algumas razões explicam o crescente interesse:

• Acesso a destinos únicos: Nosso país é repleto de locais turísticos de alto padrão (praias, serras, grandes metrópoles). A possibilidade de ter uma casa de luxo em destinos desejados, pagando apenas uma fração do valor, atrai quem busca exclusividade.

• Economia em transformação: Com os custos de manutenção e impostos cada vez maiores, dividir despesas tornou-se solução mais racional para manter bens de alto valor.

• Conscientização sobre uso: Muita gente percebe que um iate ou uma casa de praia de luxo passa semanas ou meses sem uso. Na fração, o investimento é compatível com o tempo efetivo de aproveitamento.

• Busca por comodidade: Empresas como a Trend Share oferecem serviço completo de concierge e gerenciamento, livrando os cotistas dos trâmites burocráticos e garantindo uma experiência premium.

Desafios e oportunidades para o mercado brasileiro

1. Regulamentação e segurança jurídica

Mesmo sendo uma modalidade consolidada em vários países, por aqui, alguns interessados ainda sentem insegurança sobre documentos e contratos. Com a profissionalização das empresas do setor, a tendência é de maior transparência e padronização.

2. Educação do público

O conceito de fractional ownership ainda é relativamente novo no Brasil. Criar conteúdo educativo e esclarecer dúvidas — desde custos até a gestão do bem — é fundamental para atrair novos cotistas.

3. Diversificação de portfólio

Além de imóveis de luxo em praias ou cidades turísticas, há oportunidades de expandir para embarcações, aviões executivos e carros esportivos de alta demanda. Com um leque maior de opções, o mercado se torna mais atrativo para diferentes perfis de investidores.

4. Tecnologia e experiências integradas

Ferramentas de agendamento online, aplicativos de reservas e até tour virtual de propriedades podem tornar o fractional ownership ainda mais prático e transparente. A adoção de plataformas que integrem todos esses serviços tende a ganhar força nos próximos anos.

O papel do concierge na experiência de fractional ownership

Um grande diferencial do compartilhamento de luxo é o serviço de concierge. Essa equipe especializada cuida de detalhes que vão desde:

• Check-in e check-out da propriedade

• Reserva de passeios e serviços locais (restaurantes, spas, etc.)

• Manutenção e limpeza do imóvel

• Documentação e logística (no caso de veículos)

Isso permite que o cotista foque apenas em desfrutar do bem, sem as dores de cabeça típicas da posse tradicional.

Como se preparar para as tendências de fractional ownership no Brasil

Para quem deseja investir ou participar dessa modalidade:

1. Pesquise empresas confiáveis

• Busque referências, depoimentos de clientes e histórico da gestão.

2. Avalie a documentação

• Verifique se o contrato está claro quanto aos direitos de uso, manutenção e revenda da cota.

3. Entenda os custos reais

• Além do valor da cota, considere a taxa mensal ou anual de manutenção, possíveis taxas de concierge e eventuais reservas para imprevistos.

4. Planeje o uso do bem

• Se for um imóvel de temporada, pense em quantas vezes por ano pretende utilizá-lo. Se for um veículo, avalie logística e reservas.

Conclusão

O fractional ownership já é uma realidade consolidada em diversos países e, cada vez mais, vem se fortalecendo no mercado brasileiro. O modelo atende uma demanda crescente por exclusividade, experiências diferenciadas e custo-benefício, sem que o usuário abra mão do status e do conforto de um bem de luxo.

Para quem quer mergulhar nessa tendência, o momento é promissor: há oportunidades não apenas em imóveis de veraneio, mas também em veículos, embarcações e até aeronaves. Com a expansão de empresas especializadas, como a Trend Share, o Brasil tende a vivenciar uma popularização do compartilhamento de luxo, aproximando cada vez mais pessoas de sonhos que antes pareciam inacessíveis.